quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Paixão!!

Paixão,uma palavra que parece ser tão forte quanto amor, quando não é boa demais é péssima, traz coisas boas mas também coisas ruins, quem nunca viveu uma paixão? no inicio tudo são flores como dizem,um quer sempre estar perto do outro, enxergam um ao outro predominantemente como uma pessoa perfeita,acham que o que sentem é amor de verdade,mas o tempo passa e vem o desgasto e a rotina e como em todo relacionamento sempre tem um que gosta mais que outro, e esse sempre é o que sofre mais com o desgaste de uma relação,eu bem sei como é isso, começam ai as brigas os desentendimento,que a cada dia que se passa ficam mais frequentes ate que leva ao fim da relação,também com o tempo as pessoas mudam as vezes pra melhor e as vezes pra pior,eu por exemplo só tive o azar de conhecer pessoa que mudaram pra pior, mas a males que vem para o bem,é vivendo e aprendendo hoje tudo que já passei na vida me trouxe alguma aprendizagem, à muitas diferenças entre amo e paixão Pode-se dizer também que paixão é algo muito mais passageiro que o amor, pois, sendo uma patologia deste, com o passar do tempo e sendo rompido o véu da idealização do outro, cai-se na realidade, tranformando-se a paixão em amor, ou nada restando do sentimento afetivo. Estudos de psicologia dos sentimentos indicam que o estado de paixão muito dificilmente ultrapassa os três anos.O sentimento exacerbado entre duas pessoas, é um exemplo de uma paixão. A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. A paixão completamente correspondida causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário qualquer dificuldade para antigir essa plenitude pode trazer grande tristeza pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objeto de sua paixão.

A FILOSOFIA DO AMOR

Que pode uma criatura senão, / entre criaturas, amar? Os versos de Drummond encerram uma pergunta retórica, cuja resposta se conhece de antemão. Mas a forma como o poeta imprime às palavras uma melodia obsessiva, repetindo um vocábulo intenso como criatura, renova a questão, como se ele e nós ignorássemos a inevitabilidade do amor. O filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) inicia sua Metafísica do Amor (Martins Fontes) admitindo que os poetas sempre falaram mais e melhor sobre esse assunto do que seus colegas de filosofia. Platão, reclama o autor, deteve-se mais no amor dos gregos por rapazes, passando ao largo do amor entre homem e mulher. Já Spinoza definiu o sentimento como uma cócega acompanhada da idéia de uma causa exterior. O propósito de Schopenhauer é ultrapassar tais diversionismos e determinar a razão que incita a amar e malamar, / amar, desamar, amar como diria Drummond um século depois. Sua hipótese, como anuncia o título, é metafísica: o ser humano é impelido ao ato amoroso por uma misteriosa vontade de vida que, alheia aos possíveis sofrimentos (e prazeres) do indivíduo, busca tão somente preservar a espécie.